🦎 Os Iluminados, a Parceria que Mudou o Jogo.

Em 2021, eu era um mlk com muita ambição e pouca malícia, era menino novo ainda. Sabia que queria construir alguma coisa, deixar a minha marca. Mas, para ser sincero, eu estava mais perdido que cego em tiroteio.

Eu estava ali, com a faca nos dentes, tentando fazer acontecer. E, claro, tropeçando em tudo. Tentando ser o cara que faz tudo, que sabe tudo. Aquele papo de "lobo solitário" no empreendedorismo.

A verdade, que demorei pra aceitar, é que esse lance de lobo solitário é balela. A real é que, sozinho, você não vai a lugar nenhum. E se for, vai ser devagar, errando muito e se fudendo sozinho.

Foi aí que eu decidi chamar o Vitor Siqueira. Eu acompanhava o trabalho dele há um tempo, via o que ele tava construindo e pensei: "É com esse cara que eu quero aprender. Preciso entrar nessa roda".

Meu plano era trabalhar de graça para ele em troca de acesso e aprendizado.

Mandei uma mensagem no Instagram, direto ao ponto. A resposta dele foi a primeira grande lição, com ele não existia trabalho de graça. A filosofia era, ou todo mundo ganhava, ou não tinha negócio.

E eu queria, de verdade, aprender.

A atitude dele foi a primeira grande lição. Ele não é do tipo que vende "mentorias". Com ele, é parceria de verdade, tanto que hoje somos tipo pai e filho.

Começamos a trocar ideia. Comecei a fazer uns freelas pra ele. E, aos poucos, fui entrando no universo da Vittorino. Ele abriu as portas da empresa, me mostrando como funcionava a parada por dentro. Foi como fazer um MBA acelerado.

O Vitor me ensinou mais sobre branding em um ano do que eu tinha aprendido nos anos anteriores. Me mostrou que ter uma marca foda não é sobre ter um logo bonito, mas sobre ter uma história, ter uma tribo, ter um propósito que vai muito além do dinheiro.

No meio desse processo, a ficha caiu, eu não posso fazer tudo sozinho. Eu preciso de um braço direito, alguém que acreditasse no mesmo sonho, que me complementasse. Foi aí que o Igor entrou na parada.

Eu e o Igor somos diferentes pra caralho. Eu sou mais o cara que vai pra cima, que fala com o cliente, que fecha negócio. O Igor é mais o cara que faz a parada acontecer, que bota ordem na casa, que garante que a promessa que a gente fez seja entregue com a maior qualidade possível.

Se não fosse o Igor, eu ia continuar vendendo fumaça. Se não fosse eu, o Igor ia ter uma parada foda, mas que ninguém ia conhecer.

A gente se encontrou. E, desde então, a Walks virou o que virou. Reconhecimentos na mídia, milhões faturados e por aí vai…

O Bônus da Humildade (E a Humilhação Necessária)

Hoje, eu vejo muito moleque querendo ser o "gênio" do mercado. Querem o sucesso sem a porrada. O que eles não entendem é que a verdadeira escola é a da humildade.

O Vitor nunca me viu como um peso. Pelo contrário, ele me fez crescer. Me colocou pra fazer, pra errar, pra aprender. A gente troca ideia até hoje, e ele continua sendo o meu "conselheiro sênior", meu pai do digital.

A dica que eu dou é que se você quer chegar a algum lugar, se joga. Se joga pra aprender. Se joga pra servir. Porque é servindo que a gente aprende a liderar. É servindo que a gente aprende a construir.

Foi vendo o Vitor, e aprendendo com ele, que eu percebi que não existe sucesso solo. É um jogo em equipe. É uma dança.

Depois que a Walks nasceu, o Vitor virou nosso sócio e conselheiro. Ele não tá no dia a dia, mas tá ali pra dar a palavra final, pra garantir que a gente não saia do trilho. É ele que ajuda a gente a não cometer as cagadas que ele já cometeu.

É bom ter gente que te protege, que te mostra o caminho das pedras.

Os Iluminados

A parada é, o empreendedorismo é um esporte coletivo, por mais que tentem vender a ideia do herói. Se você quer ir rápido, vai sozinho. Se você quer ir longe, vai acompanhado. E, pra ir longe, você precisa de um time, de uma tribo.

Precisa de um sócio que te complete, que complemente as suas fraquezas. Precisa de um mentor que te mostre o que você não enxerga. Precisa de gente que acredita no mesmo que você, que compra as mesmas brigas, que rala junto.

Se você tá começando, ou já tá na correria há um tempo, se liga, a receita do sucesso não é um segredo guardado a sete chaves. É a gente botando a mão na massa e construindo, com a ajuda de quem sabe mais, com a força de quem acredita na mesma parada que você.

E, no final, comemorando cada vitória junto, porque a vida é muito mais legal com a galera que a gente ama.

E, sobre isso, a gente não abre mão.

O ego te levará até a porta, mas é a humildade que te convidará para sentar à mesa.